fevereiro 26, 2011

Algodão Doce

Onde termina o certo
E começa o errado
Se caminham tão perto,
Assim, um no outro colado?

Algodão doce, Pipoca, bem-casado.
Vontade de´oce rasga a carne. Insano.
Acendo uma vela p´ro sagrado;
Outra de igual tamanho pr´o profano.

Amanhã hei de cultuar
O ócio. Nada de correr nem
Suar, só de papo pr´u ar.

Da cama nem vou levantar
Tão cedo e, se nela morrer
Encomendem minh´alma num altar.

Élcio

4 comentários:

  1. Versos cheos de suave
    cadencia,con ritmo
    pausado, falando
    do profano e do sagrado,
    son unha delicicia.

    Bicos

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  2. que delícia de poema! suavidade, delicadeza. como pede essa vida descrita.

    abraços.

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  3. Lindíssimo! Sua sensibilidade sempre toca meu coração... Bjs meu querido.

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