Deus sabe como eu quero,
E mais, quanto eu quero!
Viver um amor bandido,
Mas nada arrependido.
Isso não! Basta que seja
Simples, despojado e veja,
Em meu amor, o seu herói,
Que encara mazelas e as destrói.
Como destrói a mundos interplanetários,
Que salta sofás, almofadas e armários
Com seu tigre Haroldo à tira-colo.
Amor bandido enquanto amor criança.
Livre na inocência que enlaça,
Aperta, cheira, morde e dá colo.
Élcio
dezembro 20, 2009
dezembro 10, 2009
A minha dor, o circo levou
Nossa decepção ficou pesada demais
Para ser arrastada para fora dessa
Noite; outrora cúmplice, hoje não mais!
O ciúme fez em nós verdadeira devassa.
E a mágoa, filha do ciúme, pintou com cores
Frias o nosso olhar. O nosso destino,
Antes farto dos planos de amores,
Enfartou, rodopiou e caiu em desatino.
Até que a banda chegou anunciando
O circo com os seus palhaços,
Animais; malabaristas dançando.
Meu coração de saltimbanco exultou.
Foi à rua e dançou e desdenhou dos soluços
E seguiu o mambembe, de onde nunca voltou.
Élcio
Para ser arrastada para fora dessa
Noite; outrora cúmplice, hoje não mais!
O ciúme fez em nós verdadeira devassa.
E a mágoa, filha do ciúme, pintou com cores
Frias o nosso olhar. O nosso destino,
Antes farto dos planos de amores,
Enfartou, rodopiou e caiu em desatino.
Até que a banda chegou anunciando
O circo com os seus palhaços,
Animais; malabaristas dançando.
Meu coração de saltimbanco exultou.
Foi à rua e dançou e desdenhou dos soluços
E seguiu o mambembe, de onde nunca voltou.
Élcio
dezembro 05, 2009
Deus de Azeviche
Ela sempre fora dona de seus atos,
Mas, também possuía uma fraqueza:
Homem negro, musculoso, além de alto.
Seu tendão de Aquiles, com certeza!
E num domingo de praia, o seu fetiche
Lá estava. Nas formas, um deus grego
A exibir músculos na pele de azeviche.
Dali por diante seria esse desassossego
Que a deixaria com a alma em desalinho;
Refém do olhar que consumou o beijo,
Também consumaria o descaminho;
Cria das surdas paixões do desejo.
E surdo foi o grito natimorto. Desalinho
Da alma de mulher que penou por desejo.
It's all true!
Élcio
Mas, também possuía uma fraqueza:
Homem negro, musculoso, além de alto.
Seu tendão de Aquiles, com certeza!
E num domingo de praia, o seu fetiche
Lá estava. Nas formas, um deus grego
A exibir músculos na pele de azeviche.
Dali por diante seria esse desassossego
Que a deixaria com a alma em desalinho;
Refém do olhar que consumou o beijo,
Também consumaria o descaminho;
Cria das surdas paixões do desejo.
E surdo foi o grito natimorto. Desalinho
Da alma de mulher que penou por desejo.
It's all true!
Élcio
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