O vento sul se anuncia
E enruga as águas faceiro.
A rapariga em sua Indolência
Até crê no amor verdadeiro.
O vento que devora a jangada
Infla a vela, buli a rapariga
Que ali no madeiro estirada
Um sonho de amor abriga.
O vento sul devora a vela
E a jangada esta a bulir.
Infla a rapariga e ela
Sonha sobre o madeiro
Com os dedos a bulir...
E sonhar o amor verdadeiro
Élcio
agosto 22, 2010
agosto 12, 2010
Tua corte
Corro ao teu encontro.
Quisera ter outra escolha,
Quiçá meter-me num antro
Ou num colo que me acolha.
Penso embarcar no primeiro navio, fugir
De ti e lá pelas tantas algo haveria de urdir.
Assim, amarras soltas e meu rumo a corrigir;
Por hora sigo a assoviar “O dom de iludir”.
Dias, noites...hei de conhecer oceanos, mares;
Bares onde beberei bons vinhos. Terei
Bons charutos além de belas mulheres.
Mas, quando um dia vir-te fazer-me a corte,
Então do cálice servido por tuas mãos Beberei,
Pois, tu és a dama das trevas. Tu és a morte.
Élcio
Quisera ter outra escolha,
Quiçá meter-me num antro
Ou num colo que me acolha.
Penso embarcar no primeiro navio, fugir
De ti e lá pelas tantas algo haveria de urdir.
Assim, amarras soltas e meu rumo a corrigir;
Por hora sigo a assoviar “O dom de iludir”.
Dias, noites...hei de conhecer oceanos, mares;
Bares onde beberei bons vinhos. Terei
Bons charutos além de belas mulheres.
Mas, quando um dia vir-te fazer-me a corte,
Então do cálice servido por tuas mãos Beberei,
Pois, tu és a dama das trevas. Tu és a morte.
Élcio
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