Devo ter perdido a chave
Das gavetas de meu íntimo
Pois há muito não voa essa ave,
O que sinceramente, lastimo.
Vaga minha alma sem lume,
Assim, estranha e quase maldita,
Como se o coração batesse incólume
E da vida não provasse nenhuma desdita
Vergastou-me corpo e alma essa paixão
Tanto que impossível me foi o seu evitar
Foi intenso, foi minha chuva-de-verão.
Arrebatadora beirou o espetacular.
Mas, foi-se, como toda chuva de estação,
E deixou o frescor da alfazema em meu olhar.
Élcio
Atoparase de novo
ResponderExcluiresa chave
que abra a porta ó amor
e acenda o lume
na casa do corazón.
Bicos
por isso paixão. arrebenta e segue.
ResponderExcluirótemo poema!
abraços.
Ficou lindo Élcio!!! Assim é a paixão, chega e desanda tudo!! As vezes fica outras vai embora... mas sempre é bom relembrar...
ResponderExcluirUma semana toda azul pra ti!
RO
adorei
ResponderExcluirbj