dezembro 09, 2010

Sertão do Demonho!

Eu cuspi na terra rachada
Do sertão que nem molhar
Molhou; não vingou molhada.
Terra dura pra ser vivente; pra olhar.

Diabo do meio do redemoinho
Saltou e dançou, dançou aluziu.
Cuspiu na minha cara. Demonho...
Cravejo-te de bala na ponta do fuzil!

Sertão é vida e morte sertão. Melindroso!
Ou ele ajuda ou é traiçoeiro predador.
Há que ter valentia ante o desastroso;

Esquecer que vida tem. Vale nada!
“O passado é ossos em redor
De ninho de coruja.” É navalhada.

Élcio

2 comentários:

  1. teu poema é muito bem construído! parabéns!

    tem concurso de narrativas curtas no um-sentir. confere lá e encara =)

    abraços.

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  2. Psor show de bola...

    Abraços...

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