Corro ao teu encontro.
Quisera ter outra escolha,
Quiçá meter-me num antro
Ou num colo que me acolha.
Penso embarcar no primeiro navio, fugir
De ti e lá pelas tantas algo haveria de urdir.
Assim, amarras soltas e meu rumo a corrigir;
Por hora sigo a assoviar “O dom de iludir”.
Dias, noites...hei de conhecer oceanos, mares;
Bares onde beberei bons vinhos. Terei
Bons charutos além de belas mulheres.
Mas, quando um dia vir-te fazer-me a corte,
Então do cálice servido por tuas mãos Beberei,
Pois, tu és a dama das trevas. Tu és a morte.
Élcio
Élcio,
ResponderExcluirDe tão profundo quase senti o hálito da indesejável dama em minha nuca. Só espero que ao menos o cálice venha repleto de vinho, com a qualidade de seus versos.
Belo!!!
bjs.
Com essa dama não dialogo,nem olho.E nem adianta trazer cálices:não bebo vinho. E,se um diz a infeliz me cercar e eu não conseguir fugir,podes ter certeza: ali vai alguém indignado!!!
ResponderExcluirbjsss,meu menino poeta.
Oi Elcio, fico feliz pela paternidade!!Parabéns!! Laços que não tenho, mas hei de te-los!
ResponderExcluirBeijos
Olá Elcio! COmo vai poeta??
ResponderExcluirPassando para te ler e deixar um abraço...
Poema profundo... Parabéns por esta bela escrita.
Meu carinho,
Rosana