abril 05, 2010

Amo-te tanto, tanto!

Amo-te tanto meu amor, creia,
Não sei blasfemar juras.
Amo-te livre meu amor, sem peia,
Sem agouro das criaturas

Que inglórias, vagam pelo limbo,
Desprovidas de amor por não o conhecer.
Esses jamais terão o nimbo,
Luz das almas, e sim o padecer.

Amor que quase transcende a razão.
Sim meu amor! Quase, pois que se fosse todo
Eu não suportaria tamanho o espanto.

Amo-te qual santo, qual bicho solto. Engodo
Profano e paradoxal, mas amo-te tanto, tanto
Que não importo se trago (ainda) os pés no lodo.

Elcio

10 comentários:

  1. Ai quem me dera ter alguém que me amasse tanto, tanto, desse jeito cheio de encanto, de volúpia...seria eu a mulher mais feliz desse mundo.

    Privilegiada essa mulher que tem o seu amor.

    Beijos meu querido, lindo, maravilhoso soneto.

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  2. ..."Amo-te livre meu amor, sem peia," Genial!!!
    Que há tempos já disse Raulzito que amor só dura em liberdade.
    beijos

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  3. Grandioso é querer
    desa maneira e plasmalo
    na forma dun bonito soneto.

    Un gran abrazo

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  4. Es bellisimo tu poesía ...

    Muchos besos.

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  5. É o que se chama de incondicional...

    Abraços, Élcio!

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  6. "Não sei blasfemar juras..." Apesar de existir muitas pessoas que conseguem profanar o amor, gostei da verdade da frase!
    beijos
    =]

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  7. Precioso poema, Elcio. ES sumamente bello amar de esa manera.

    Mil beijos e mil rosas.

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  8. Nos teus versos, tua luz interior; aplaudo-te, poeta do amor !.. Bjs neste seu coração apaixonado.

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  9. Anjo,nessa vc se superou e me comoveu...ai,quem me dera ouvir isso,assim,tão lindo. Amar e ser amado,poder gritar isso,em prosa ou verso,para o mundo ouvir...maravilha! Amar sem medo e sem se envergonhar,e arriscar poemas.Isso é felicidade.
    Bjsss imensos,anjo lindo.

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  10. Ô poeta, que vive a tira-nos o fôlego...
    Quemdera minhas palavras fluissem tal qual as
    suas...
    Qual nada , são apenas quimeras!

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