Pisquila era um mosquitinho.
Nada mais que um ponto escuro
Na luminária sobre a cama da amada.
No meio, um corpo nu da mulher
Que hipnotizava-o dia após dia.
Isadora jamais percebera, mas fora fruto
De um amor platônico, e como
Tal era todo silencio e discrição tão
Quanto a penumbra de seu quarto.
Pisquila passara toda a sua vida
(bem verdade que de poucos dias)
Ali, a observar o seu amor.
Conhecia cada curva daquele corpo.
Onde ela costumava tocar-se
E como costumava fazê-lo.
Só uma coisa aborrecia¬-o:
Era quando havia mais um corpo
Naquela cama. Nessas ocasiões
Pisquila ficava pra baixo e até
Deixava a luminária para só retornar
Horas mais tarde, quando
Nos lençóis em desalinho
Sua Isadora dormia exausta. (E só).
Essa visão tinha um sabor agridoce
Para o meu amigo Pisquila.
Que velava-lhe o sono.
Contudo, como o amor é cego
Cegou o meu amigo Pisquila.
Mas não a Maria Tereza.
A lagartixa.
Élcio
1... Gostei da história! Bunita! =)
ResponderExcluir1[]!
Unha fermosa historia de amor,
ResponderExcluirque deixou cego o mosquitiño.
Non se pode namorar con
calor da luminaria.
Biquiños Elcio
Muito bem escrito e de uma imaginação tremenda!
ResponderExcluirBom vir aqui e sentir palavras das boas!!
beijos
Que lindo esse amor platônico! fiquei com dó do mosquitinho...O grande problema é que qdo estamos apaixonados não temos olhos pra mais ninguém, quem sabe se ele tivesse visto a Maria Tereza !!! Bjs meu querido.
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