novembro 04, 2009

Uma noite qualquer...sem sono

E essa madrugada quente,
Infinita, envolta num ar pesado
Que se arrasta quase silente.
Não fosse o tic-tac compassado

Desse relógio filho de quenga
Que mostra o tempo (a correr)
Com voz alta. Pendenga.
Morfeu venha me socorrer,

Pois os carneirinhos em greve
Deram agora para me encarar.
Cada um mais ocioso e nada leve.

Ah eu não queria essa noite varar,
Assim, sem sono feito gente que deve.
Se ao menos o teto parasse de girar!


Élcio

6 comentários:

  1. Gostei demais! Insonia...sofro dela também. E que Morfeu venha nos salvar!bjão

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  2. O tempo tem mesmo seus segredos e não os revela nem mesmo passado ele, o tempo.

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  3. Noites nas que morfeo
    non nos quere acompañar
    aínda que nos seus
    brazos queiramos apousentar.

    O teu insomnio creou
    versos preciosos.

    Bicos.

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  4. Noites longas, vazias de encanto ou poesia, que assolam a alma e a desamparam. E nem sempre o raiar do dia, após uma "nuit blanche" vem trazer paz a essa alma...
    Um abraçp

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  5. ...ainda bem que existem
    receitas, 'chazinhos' caseiros
    que nos ajudam a seguir...

    rsrsrs

    beijos, querido poeta!

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  6. Quando morfeu não chega e ao menos rende poemas maravilhosos assim, tudo bem... Ruim é mesmo é virar a noite inteira e ao amanhecer ter que suportar as olheiras (afff, até rimou...rs)
    Mas, no seu caso, que outras noites insones te aconteçam (se forem inspiradoras como essa)!
    Tenha uma noite tranquila e um despertar de paz e alegrias!
    Beijos menino poeta!
    Anna

    http://momentos-de-amor.zip.net/

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