E essa madrugada quente,
Infinita, envolta num ar pesado
Que se arrasta quase silente.
Não fosse o tic-tac compassado
Desse relógio filho de quenga
Que mostra o tempo (a correr)
Com voz alta. Pendenga.
Morfeu venha me socorrer,
Pois os carneirinhos em greve
Deram agora para me encarar.
Cada um mais ocioso e nada leve.
Ah eu não queria essa noite varar,
Assim, sem sono feito gente que deve.
Se ao menos o teto parasse de girar!
Élcio
Gostei demais! Insonia...sofro dela também. E que Morfeu venha nos salvar!bjão
ResponderExcluirO tempo tem mesmo seus segredos e não os revela nem mesmo passado ele, o tempo.
ResponderExcluirNoites nas que morfeo
ResponderExcluirnon nos quere acompañar
aínda que nos seus
brazos queiramos apousentar.
O teu insomnio creou
versos preciosos.
Bicos.
Noites longas, vazias de encanto ou poesia, que assolam a alma e a desamparam. E nem sempre o raiar do dia, após uma "nuit blanche" vem trazer paz a essa alma...
ResponderExcluirUm abraçp
...ainda bem que existem
ResponderExcluirreceitas, 'chazinhos' caseiros
que nos ajudam a seguir...
rsrsrs
beijos, querido poeta!
Quando morfeu não chega e ao menos rende poemas maravilhosos assim, tudo bem... Ruim é mesmo é virar a noite inteira e ao amanhecer ter que suportar as olheiras (afff, até rimou...rs)
ResponderExcluirMas, no seu caso, que outras noites insones te aconteçam (se forem inspiradoras como essa)!
Tenha uma noite tranquila e um despertar de paz e alegrias!
Beijos menino poeta!
Anna
http://momentos-de-amor.zip.net/