Crê amigo: Do berço ao túmulo
A distância é assaz pequena.
Repare como a vida passa. É um pulo!
Vai ligeira e indiferente; nem acena.
Tempo que nos mostra o melhor da vida,
E em seguida, começa a nos devorar
Sem pressa, dia a dia e nessa corrida
É fatal; perderemos e nem adianta arvorar.
Cínico que é (o tempo) nos quer enfadonhos
E a cada alegria, uma semente de saudade
Há de rasgar e maltratar o campo dos sonhos
Que cultuamos como eternos na juventude.
As juntas duras, rangerão feito assoalhos
E o que deveria ser duro mudou de atitude.
Élcio
Tempo , tempo...
ResponderExcluirSempre ele...
Mas a gente engana o tempo...
A gente engana a alma se quiser..
Esta só vai endurecer, se o coração quiser...
E o espirto o permitir...
Eterna Peter Pan
Presa nas rodas do tempo,mas que não se curva.
Nunca!
O tempo é um cavalo veloz, correndo no vento
ResponderExcluirà rédea solta
Ai de nós!
Muito bonito o soneto.
... ai de nós...
ResponderExcluir... e o tempo, foje sem piedade... e as nossas mãos tão cheias e tão vazias...
O teu poema, lindo, gostei imenso.
Beijo
Não fica triste se colheste o melhor da vida, mas...o tempo...suas finitudes inevitáveis, seus opostos intransigentes , poetar so nos resta e caminhar como iluminado.
ResponderExcluirabraços, Claudete
É como diz Ricardo Reis: “Tão cedo passa tudo quanto passa!/ Morre tão jovem ante os deuses quanto/ Morre! (...)”
ResponderExcluirE já há remédio para endurecer o que deveria... hehehe...
Um beijo.
...no berço do tempo embalo
ResponderExcluirmeus dias, e assim deixo-me
seguir no sono das ilusões.
beijo, querido poeta!
Vim fazer uma visitinha rápida, escondida..rs.
ResponderExcluirClaro, me restabelecendo da cirurgia tenho que evitar o pc.
Obrigada pelo carinho deixado lá no rabiscos.
Saudades.
Lindo soneto.
Beijossss
Aqui os textos têm vida e os sentimentos fluem, à flor da pele...Coincidentemente tb falo sobre o tempo no Solidão, na verdade um tema inesgotável para os amantes das palavras...
ResponderExcluirExcelente e sábio poema!
ResponderExcluir"Crê amigo: Do berço ao túmulo
A distância é assaz pequena.
Repare como a vida passa. É um pulo!
Vai ligeira e indiferente; nem acena."
Nada é tão real!!!
Parabéns!
Sonia Regina.
É, a vida é muito curta... não adiantam correrias!
ResponderExcluirBelo poema!
Bjos
Ai,anjo,não me fale em tempo:corre feito louco e nos deixa com a sensaçào de estarmos perdendo alguma coisa.Agora,"o que deveria ser duro mudou de atitude" é uma poética metáfora para um fato brabo...rss... Mas,se lembrar de Chaplin ou de Picasso,verá que esse amolecer, ou fingir-se de morto,não é absoluto e independe do tempo.Mas,como sei que esse não é o seu caso,vamos deixar para lá.
ResponderExcluirbjs,meu poeta que nunca se cansa de ser um anjo.