Tantas foram as taças
Que colaram meus lábios
Quentes e cheios de sede!
Taças brancas,
Taças azeviche!
Lisas algumas tantas, (mas
Nem sempre). Não faço conta,
Contanto que taças sejam.
No roto lençol,
Entre as paralelas
A taça transbordou.
Mas ficou
Em meus lábios
Colada, untada,
E aquecida
permaneceu;
E, assim deixou-se
Até a gota derradeira.
Gota que levou
Dos sulcos
De meus lábios
O gosto macio;
A língua retesada
Agora jaz almofada
Ainda à borda.
Colada, untada,
E aquecida.
Na boca pairou
Um vento (...) com gosto
De pecado.
Élcio
Mi querido amigo: A veces las copas guardan el recuerdo de los sentimientos que nos hicieron beber. Sentimientos dulces, amargos, esperanzados todos dejaron su impronta al posar los labios sobre una copa.
ResponderExcluirBello poema, Elcio.
Brisas e beijos.
Malena
Doces lembranzas
ResponderExcluirno borde dunha copa
que fai cobrar esperanzas,
máis todo desaparece
cando o recordo é amargo.
Unha aperta grande.