junho 08, 2010

Assim

Deixa eu te querer assim
Feito bicho do mato, lascivo,
Em lençol amarrotado...carmesim,
Ora felino, ora apenas inofensivo.

Quiçá perca de vez o tino
Isso pouco me importa.
Contudo, ferve o sangue latino,
Sempre que irrompes por essa porta.

Dá-me teu corpo e não te arrependas.
Antes, contudo, dispa-se de todo pudor
E traze-me esse olhar puro e sem dor.

Por esse seu mundo, pago prendas,
Suicido "n" vezes com bala de festim.
Mas, suplico, venha exatamente assim.

Élcio

5 comentários:

  1. Lindos versos que fan
    do amor un atrevido
    protagonista, ora felino,
    ora inofensivo, pero
    sempre un "eros" capaz
    de apaisonar.

    Bicos

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  2. ...exatamente assim!

    precisa mais?

    beijo, poeta!

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  3. Afinal, o amor nos deixa linda, sedutora... bom é ouvir isso após o prazer!... Que uma mulher seja amada exatamente como ela é... pura fêmea. Um cheiro e amei... vir aqui. Cheiro.

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  4. Que lindo poema! Adorei...

    Obrigada pela visita e pelas palavras!

    Um beijo
    Kelly

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