Eu pintei com nanquim o meu mar.
De branco pintei a areia, fina areia
E obtive, assim, um espumar
Com rajadas brancas. A mancheia
A maresia salpiquei com cravo e canela.
Pus no alto da rocha o vento Sul a pentear
Seus cabelos negros (como o mar). Da janela
De seus olhos castanhos usei a luz para nortear
A vida dos marujos e suas caravelas
Notívagas, infladas de ar e de ambições,
Sempre dispostos a abalroar cidadelas.
Aquarela de contrastes delicados, sensações
De paz e de guerra, homens rudes e donzelas
Sereias: cantos e contos num mundo de seduções.
Élcio
Mi querido Elcio: Si tu poema lo transformáramos en esa acuarela, sería un regalo para la vista.
ResponderExcluirEs un poema muy visual y me ha encantado.
Mil beijos e mil rosas.
Fermoso Élcio, a min tamén me gustaria pintar asi.Un pracer lerte.
ResponderExcluirBeijinhos
Cuidado com o amor de Sereia, poeta...
ResponderExcluirEla te arrasta pro fundo mar, qual marujo embriagado de amor!
Lindo
diferente, gostei
ResponderExcluirDe lindas acuarelas
ResponderExcluirestá o mar pintado
no teu poema, ata mín
chegan eses cheiros
seductores de cravo
e canela salpicado
coas tus mans.
Biquiños Elcio
(Escomencei un nova
singladura cun blogue
en galego, se queres
velo pincha Agarimo en Xanela)
Tecnicamente existe um problema no verso.
ResponderExcluirEm uma aquarela vc não utiliza o branco, que é uma cor que nem fabricam. Para as áreas brancas existe o papel virgem, imaculado. :-)
A aquarela se mistura a areia fina formando um belo poema... quase posso cantá-lo.
ResponderExcluirbeijocas, Flor.
Passei pra saber como está o Moisés.E a Elisabete? E o paizinho?
ResponderExcluirQdo tiver um tempo,conta como estão as coisas!!!
Bjs,meu anjo-papi
Fazia tempo que eu não vinha aqui, continuas fazendo lindos sonetos.
ResponderExcluirBeijos meu querido.
Cores, tons e sensações...
ResponderExcluirBelo poema, Élcio!
Abraços!