Numa
dessas noites frias e úmidas, dessas que ninguém quer mexer-se muito eis que
chega em meu telhado um gato. Um gato malhado que nunca havia pisado em minhas
telhas.
Olhei-o
em silêncio. O gato malhado aproximou-se e (...) bem, não posso dizer que miou,
foi quase, quando muito, algo próximo disso.
- Mi
au au! mi au au!
Achei
aqui muito estranho e perguntei ao gato malhado:
Tudo
bem contigo? fala duas línguas ou é bipolar?
- Não
é bem assim!
Respondeu-me
o gato malhado, mas eu explico, aliás, como sempre preciso fazer quando mio
perto de estranhos:
-
Aconteceu quando eu ainda estava em minha primeira vida, recém-nascido e mamava
em minha mãe. Na primeira semana a menina que cuidava da nossa ninhada resolveu
colocar-me para mamar na cadela prenha da família. Uma, duas, três, vezes
seguidas. E foi dali em diante que nunca mais miei como os outros gatos. Até
análise já fiz, uma vez que o fonoaudiólogo jogou a toalha.
- Mi
au au! mi au au!
E assim como chegou naquela noite fria sobre o
meu telhado; foi-se embora aquele gato estranho, aquele gato – já disse que era
malhado?
Élcio
Oi Élcio!
ResponderExcluirObrigada pela visita no meu blog e estou aqui retribuindo.
Nossa você tem um dom especial. Amei seus textos. Voltarei aqui para te visitar mais vezes!
Beijos e boa semana!
Certo Karina...vamos trocando figurinhas entao...rss
ExcluirObrigado pelo carinho
Bjs
Muito bom!!! Curti!!
ResponderExcluirSeu comentário chegou....n entendo pq alguns chegam e a maioria n! Estou criando no wordpress.
Excluiralfarrabios01.wordpress.com
Eu gosto muito do teu trabalho, Élcio, já disse está pronto para publicar em livro. Tem muito material e numa seleção dá prá tirar com certeza um volume ao menos!
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