Quando ouvi pela primeira
Vez o seu coração assustei!
Fiquei sem eira nem beira,
Mas confesso que gostei.
Aquele som frio a chicotear
E rasgar a sala também gelada.
A vida na vida. Era de desnortear.
Cadê seu norte alma abalada?
Ali meu orgulho seria materializado
Naquele serzinho, cada vez mais
Dono de meu coração (...) já desajuizado.
Tú és o filho que eu quis ter, ademais,
Não saberia discorrer. Despoetizado
Sei, contudo, que ser pai é bom demais.
Élcio
junho 23, 2011
junho 07, 2011
Pecado
Tantas foram as taças
Que colaram meus lábios
Quentes e cheios de sede!
Taças brancas,
Taças azeviche!
Lisas algumas tantas, (mas
Nem sempre). Não faço conta,
Contanto que taças sejam.
No roto lençol,
Entre as paralelas
A taça transbordou.
Mas ficou
Em meus lábios
Colada, untada,
E aquecida
permaneceu;
E, assim deixou-se
Até a gota derradeira.
Gota que levou
Dos sulcos
De meus lábios
O gosto macio;
A língua retesada
Agora jaz almofada
Ainda à borda.
Colada, untada,
E aquecida.
Na boca pairou
Um vento (...) com gosto
De pecado.
Élcio
Que colaram meus lábios
Quentes e cheios de sede!
Taças brancas,
Taças azeviche!
Lisas algumas tantas, (mas
Nem sempre). Não faço conta,
Contanto que taças sejam.
No roto lençol,
Entre as paralelas
A taça transbordou.
Mas ficou
Em meus lábios
Colada, untada,
E aquecida
permaneceu;
E, assim deixou-se
Até a gota derradeira.
Gota que levou
Dos sulcos
De meus lábios
O gosto macio;
A língua retesada
Agora jaz almofada
Ainda à borda.
Colada, untada,
E aquecida.
Na boca pairou
Um vento (...) com gosto
De pecado.
Élcio
Assinar:
Postagens (Atom)