Os
sinos da catedral estão moucos
E
um vento frio transpassa o peito.
Esvoaçam
meus sonhos poucos
Sensatos,
já do lógico, nada afeito.
Quantos
sonhos foram empalados
E,
que ficaram para trás, nas paralelas
De
meus caminhos empoeirados?
Jamais
sepultados. Mazelas!
À
frente, anjos frios e estáticos
Aguardam-me
os derradeiros
Passos;
vacilantes e patéticos.
Creio
que quando o novo atirar sua lança,
Virá
que eu vi; no flamejar dos candeeiros,
A única chama (tênue) dessa tal esperança!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
I feel that you want to say something!