Deixa eu te querer assim
Feito bicho do mato, lascivo,
Em lençol carmesim,
Ora felino, ora inofensivo.
Quiçá perca de vez o tino
A mim isso pouco importa.
Contudo, ferve meu sangue latino,
Sempre que irrompes por essa porta.
Dá-me teu corpo e não te arrependas
Mas, antes, dispa-se de todo pudor
E traze-me esse olhar puro e sem dor
Por esse teu mundo, pago prendas,
Suicido-me com bala de festim,
Mas, deixa-me te querer assim.
Élcio
Wow!! Que beleza, Elcio!! Faceiro...
ResponderExcluirFicou muito lindo teu poema Élcio!
ResponderExcluirEstava com saudades de passar por aqui!
Um beijo e uma feliz semana!
Rosana