Os sinos da catedral estão moucos
E um vento frio transpassa o peito.
Esvoaçam meus sonhos poucos
Sensatos, já do lógico, nada afeito.
Quantos sonhos foram empalados
E, que ficaram para trás, nas paralelas
De meus caminhos empoeirados?
Jamais sepultados. Mazelas!
À frente, anjos frios e estáticos
Aguardam-me os derradeiros
Passos; vacilantes e patéticos.
Creio que quando o novo atirar sua lança,
Virá que eu vi; no flamejar dos candeeiros,
A única chama (tênue) dessa tal esperança!
Élcio
Olá, você é um belo sonetista! Abraço!
ResponderExcluirMuito bonito e surreal.bjs
ResponderExcluir...mesmo que nos apunhalem os
ResponderExcluirsonhos,
o direito de tê-los, este
ngm nos pode proibir.
bj imenso!
Élcio ti sí que sabes expresar
ResponderExcluiren perfecto soneto canto
a alma sinte.
Inda que camiñemos por camiños
empoeirados, atoparemos
a chama da esperanza.
Biquiños
Élcio,
ResponderExcluirQue bom que ainda resta esta pequena chama!
Sem ela, não teríamos esse seu lindíssimo soneto.
Obrigada por nos oferecê-la em formas tão belas.
bjs.
bjs.