Sob a janela começo a declamar um poema
Quando súbito, engulo um ponto e vírgula.
Eu que não tenho garganta de Ema
Engasguei, tossi, tossi: ENGULA!
Ordeno afônico ao cérebro que se fez
De desentendido. Assim, lá se foi a introdução
Daquela serenada que ali mesmo se desfez,
Ou melhor, fora natimorto na intenção,
Afinal, esquartejei o poema. Ficou sem pé nem
Cabeça. Recomeço, mas, não sem o temor
Do ponto e vírgula... E nele gaguejo; pasmem!
Todos riram de mim. Do irmão (dela) escondido
À vizinha que no escuro espiava meu tremor.
Tenho comigo que foi praga de ex: ou de cunhado!
Élcio
Uma nova história,
ResponderExcluirem cada vírgula :)
Bom pra começo, meu nome é Joana, E da Autora sim é Sandra!
ResponderExcluirAmei gostei muito do seu blog, e obrigada pela visita! continue assim, beijos
Beleza de poema, Elcio! Bem construído, com um tema difícil, mas vc saiu muito bem,
ResponderExcluirAbraço,
Um respirar fundo,
ResponderExcluiruma vírgula amiga,
ajudam na saída...
Excelente construção!
Beijos, Élcio!
Un gran poema
ResponderExcluirdende o pe
ata a cabeza.
Biquiños
Mas que Ponto e Vírgula mais interessante esse...meus parabéns ficou um soneto super diferente.
ResponderExcluirBeijos de saudades meu querido.