Nossa decepção ficou pesada demais
Para ser arrastada para fora dessa
Noite; outrora cúmplice, hoje não mais!
O ciúme fez em nós verdadeira devassa.
E a mágoa, filha do ciúme, pintou com cores
Frias o nosso olhar. O nosso destino,
Antes farto dos planos de amores,
Enfartou, rodopiou e caiu em desatino.
Até que a banda chegou anunciando
O circo com os seus palhaços,
Animais; malabaristas dançando.
Meu coração de saltimbanco exultou.
Foi à rua e dançou e desdenhou dos soluços
E seguiu o mambembe, de onde nunca voltou.
Élcio
Mas gostei desse soneto aqui. Excelente! =)
ResponderExcluir1[]!
Ah! Quero convidar você pra participar do nosso Amigo Poético no B7C este ano, de novo!
ResponderExcluirhttp://blogdesete.blogspot.com/2009/12/amigo-poetico-ano-2.html
Participaê!
1[]!
Oxalá que o circo
ResponderExcluirlevase todas as dores
do mundo que son
moitas.
Biquiños
Olá Elcio. El circo siempre trae alegría e ilusiones tanto a los mayores como a los pequeños.
ResponderExcluirBello poema.
Beijos e rosas.
Ser poeta é temperar com cores o nosso pensamento. Como vc sempre faz tão lindamente. Que este circo sempre passe toda vez que vc sentir dor...Bjs querido Elcio.
ResponderExcluirDesdenhou dos soluços,seguiu o mambembe e nunca mais voltou... Tem que voltar.Tem que voltar e conseguir viver outras noites onde o ciúme não consiga destruir os planos de amor. Tem que voltar para que não se perca em malabarismos com os palhaços - os homens mais tristes que existem. Tem que voltar pq o mambembe não é o seu lugar.
ResponderExcluirBjs,anjo poeta e querido.
Lindo blog, belo soneto.
ResponderExcluirUm abraço.
Vou continuar olhando